segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

EMBALAGENS GENÉRICAS PARA CIGARROS? É O QUE ANVISA DEFENDE




Querendo implementar a decisão de banir os famosos cigarros com sabores, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), entra com uma nova polêmica, defende a criação de embalagens genéricas para os cigarros. 
Os maços não terão cores, símbolo ou marcas que diferenciam um produto do outro. Tudo isso para tentar reduzir a publicidade dos maços. 

IMPACTO
Pesquisa feita na Austrália, poucos meses após a implementação dos maços genéricos, aponta para a redução na atratividade do cigarro e o aumento no desejo de deixar o vício.
Não foram divulgados até aqui, porém, estudos que revelem os impactos concretos dessa medida.
A indústria do tabaco, que tentou barrar as embalagens genéricas australianas na Justiça e em fóruns internacionais, sustenta que a medida não terá os impactos esperados, mas pode ampliar a presença de cigarros do mercado negro no país.
No Brasil, a proposta vinha sendo discutida só entre especialistas. Um projeto de lei a favor das embalagens genéricas chegou a ser proposto no Congresso em 2012, mas não avançou e foi retirado.
Paula Johns, diretora-executiva da ACT (Aliança de Controle do Tabagismo), comemora a nova posição da direção da Anvisa. "É excelente que eles estejam defendendo [os maços padronizados]."
Ela argumenta, porém, que há políticas contra o tabagismo já instituídas no Brasil, mas carentes de implementação –como o veto aos aditivos de sabor do cigarro, medida suspensa pela Justiça.
"O governo tem que partir para o caminho das embalagens genéricas, mas tem muita coisa que está pronta e ainda não foi feita", afirma.


Fonte: Folha de São Paulo (JOHANNA NUBLAT
DE BRASÍLIA)

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