segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

'Suplementos não servem para nada', defendem cientistas

 Por Roni Caryn Rabin- The New York Times News Service/Syndicate

Um em cada dois adultos toma pílulas de vitaminas todos os dias, e os americanos gastam bilhões de dólares ao ano com as suplementos. Agora, um pequeno grupo de médicos que escreve para uma importante revista científica está dando um conselho bem claro: "Parem de jogar dinheiro fora".


'Suplementos não servem para nada', defendem cientistas (© Getty Images)
Um em cada dois adultos toma pílulas de vitaminas todos os dias, e os americanos gastam bilhões de dólares ao ano com as suplementos. Agora, um pequeno grupo de médicos que escreve para uma importante revista científica está dando um conselho bem claro: "Parem de jogar dinheiro fora".
Em um artigo raro, por apresentar uma opinião categórica, os cinco autores afirmam que, para os americanos saudáveis preocupados com doenças crônicas, não há benefícios claros no consumo de pílulas de vitaminas e minerais. Além disso, em alguns casos elas podem até ser prejudiciais.
A única exceção feita pelos autores foi o suplemento de vitamina D, que, segundo eles, ainda precisa passar por mais pesquisas. Ainda assim, o uso generalizado das pílulas de vitamina D "não se baseia em evidências sólidas de que os benefícios superem os danos", afirmam os autores. Quanto às demais vitaminas e suplementos, "o veredito já foi dado".
"A mensagem é clara", continua o editorial. "A maioria dos suplementos não ajuda a prevenir doenças crônicas ou a morte, seu uso não é justificado e deveria ser evitado". "Temos tantas informações baseadas em tantos estudos", afirmou em uma entrevista a Dra. Cynthia D. Mulrow, vice-diretora sênior da revista Annals of Internal Medicine, e uma das autoras do editorial. "Não precisamos de muito mais evidências para acabar com essa prática".
Autoridades da Associação de Produtos Naturais, uma organização comercial que representa varejistas e fornecedores de suplementos, afirmaram que ficaram chocadas com o que chamaram de "um ataque" ao setor, apontando que um estudo publicado no ano passado revelou uma redução modesta na incidência de câncer em um longo estudo clínico controlado e randomizado envolvendo 15.000 médicos



FONTE: SITE DO MSN (Matéria sem edição)

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