nvestigadores chegaram ao estabelecimento, em Dracena, após denúncia.
Prisão foi realizada nesta quarta-feira (8), no Jardim Santa Clara.
A Polícia Civil prendeu o proprietário de um supermercado após investigadores encontrarem alimentos vencidos ou com a data de vencimento adulterada no estabelecimento comercial. A prisão e a apreensão dos produtos foram realizadas nesta quarta-feira (8), no Jardim Santa Clara, em Dracena.
Os policiais chegaram até o estabelecimento após uma denúncia anônima, que informava que no local eram vendidos alimentos vencidos, inclusive, peças do açougue.
“No comércio foram encontrados diversos tipos de produtos que estavam com prazo de validade vencido, entre eles, frios, massas, peixes etc.. Sendo que alguns deles vencidos desde dezembro de 2015 e, ainda, produtos com a data de validade ausente/suprimida”, explicou a Polícia Civil.
Diante da constatação, foi dada voz de prisão em flagrante ao proprietário do mercado, que responderá por crime contra as relações de consumo e poderá ser condenado a uma pena de dois a cinco anos de detenção, também de acordo com a corporação.
O homem permanecerá à disposição da Justiça, pois o “crime é inafiançável na fase policial”.
A polícia salientou que ele ainda sofrerá as “medidas administrativas realizadas pela Vigilância Sanitária”, que acompanhou a ação.
A Prefeitura de Dracena informou que a Vigilância Sanitária fez a vistoria no local, onde foram registradas todas as irregularidades encontradas. “Esse relatório é entregue à Polícia Civil, que montará o inquérito da ocorrência”, explicou.
O Poder Executivo enfatizou ao G1 que, depois de pronto o inquérito, o proprietário do estabelecimento tem dez dias para fazer a justificativa e que, se for julgada deferida, arquiva-se o processo. “Por outro lado, se a justificativa for indeferida, o proprietário é multado”, pontuou a Prefeitura, destacando que o valor ainda será estipulado.
Por fim, o empresário tem ainda mais 30 dias para recorrer da decisão. Se o recurso for recusado, “pode ocorrer então a interdição do estabelecimento”.
(Foto: Viviane Santos/Jornal Regional) - G1 Presidente Prudente
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