Uma reportagem do Blog do Sakamoto, na Uol, mostra o quanto nosso país precisa valorizar nossas crianças. Meninos e meninas tem as mãos queimadas por ácido e perdem as digitais dos dedos no processo de quebra da castanha de caju, isso tudo já foi denunciado, mas, o problema persiste com os pequenos do Rio Grande do Norte.
O trabalho informal e precário atinge especialmente adolescentes e jovens e está relacionado à evasão escolar e falta de alternativas oferecidas pelo mercado.
O óleo presente na casca da castanha de caju é ácido. Mais conhecido como LCC (Líquido da Castanha de Caju), esse líquido melado que gruda na pele e é difícil de tirar tem em sua composição ácido anacárdico, que corrói a pele, provoca irritações e queimaduras químicas. No vilarejo Amarelão, na zona rural de João Câmara, as castanhas são torradas – além de corroer a pele, o óleo é inflamável – e quebradas em um sistema de produção que envolve famílias inteiras, incluindo as crianças.
Com a pele cada vez mais lisa, as pontas dos dedos perdem as digitais, e as linhas e traços de identidade se esfacelam (Foto Daniel Santini/Repórter Brasil)
Fonte:Site da UOL
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